Autores
Angelo Polizel Neto, Renata Helena Branco, Sarah Figueiredo Martins Bonilha, André Michel de Castilhos, Alexander George Razook, Leopoldo Andrade de Figueiredo
Resumo
Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de avaliar o efeito da classificação do animal para o consumo alimentar residual (CAR) na queda de pH da carcaça durante o resfriamento. De um total de 61 animais confinados em baias individuais no programa de melhoramento genético do Instituto de Zootecnia, 33 foram classificados para os extremos de CAR: 18 animais de CAR Alto (menos eficientes) e 15 animais de CAR Baixo (mais eficientes). O pH da carcaça foi aferido no Longissimus dorsi e M. semitendinosus da meia-carcaça esquerda nos tempos 0; 0,5; 1; 1,5; 2; 4; 6; 8; 12; 16, 20 e 24 horas postmortem. Não houve diferença significativa (P>0,05) entre os valores de pH aferidos post-mortem no processo de resfriamento das carcaças dos animais classificados para o CAR. O pH das carcaças dos animais mais eficientes (CAR Baixo) mostram uma tendência (P>0,05) em permanecer mais elevado em ambos os músculos que o pH das carcaças de animais menos eficientes (CAR Alto). O valores de pH 24 horas post-mortem ficaram entre 5,95 e 5,71. A medida de eficiência CAR não influenciou a curva de queda de pH da carcaça bovina no momento do resfriamento.
46 Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia
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