A redução apropriada do período de avaliação de testes de eficiência alimentar vem se tornando alvo de diversas pesquisas e possibilitaria menores custos para avaliação, uso mais eficiente do equipamento eletrônico e, consequente, maior rentabilidade da atividade pecuária através da identificação de maior número de animais eficientes. Objetivou-se com o presente trabalho determinar o menor período de teste necessário para avaliar características que compõem a eficiência alimentar utilizando dois equipamentos eletrônicos de mensuração do consumo alimentar individual (GrowSafe® e Intergado®). Foram avaliados 313 animais da raça Nelore, com idade média inicial de 283,32 ± 23,62 dias, sendo todos machos não castrados, nascidos nos anos de 2012 (n=126), 2013 (n=58) e 2014 (n=58) e submetidos a seis testes de eficiência alimentar após a desmama, utilizando o GrowSafe. Outro grupo de animais nascidos em 2014 (n=71) foi submetido ao teste de eficiência alimentar utilizando o Intergado. Os testes foram fracionados em seis períodos de duração (15; 29; 43; 57; 71 e 84 dias), com no mínimo uma pesagem no início e uma no final de cada período avaliado. Os grupos de contemporâneos (GC) foram definidos como ano de teste (2013, 2014 e 2015) e equipamento eletrônico (GrowSafe® ou Intergado®), totalizando quatro GC. As variáveis avaliadas foram consumo de matéria seca (CMS), ganho médio de peso diário (GMD), peso vivo metabólico (PMET), consumo alimentar residual (CAR), conversão alimentar (CA), eficiência alimentar (EA) e foram calculadas para cada duração de teste avaliada. Tanto para o GrowSafe Systems® quanto para o Intergado®, as variáveis GMD, CAR, CA e EA devem ser avaliadas durante 71 dias, considerando os coeficientes de correlações encontrados entre os períodos reduzidos de teste e o período total. Por sua vez, quando avalia-se o CMS, é possível reduzir o teste para 29 dias de duração em ambos os equipamentos.

Palavras chaves: gado de corte, consumo alimentar residual, duração do teste