APROVEITAMENTO DO BAGAÇO DE CANA-DE-AÇUCAR NA ENGORDA DE BOVINOS CONFINADOS
Autores
Laércio José Pacola, Alexander George Razook e Fausto Pereira Lima
Resumo
Foram utilizados 40 garrotes castrados, 5/8 europeu + 3/8 zebu, com 15-18 meses de idade, com média de 290 kg de peso vivo.
Os animais foram confinados por um período de 133 dias, recebendo as seguintes rações:
A: 57% de bagaço de cana-de-açucar, 19% de farelo de soja, 19% de espiga de milho desintegrada e 5% de melaço;
B: 57% de bagaço de cana-de-açucar, 19% de farelo de algodão, 19% de espiga de milho desintegrada e 5% de melaço;
C: 57% de feno de jaraguá, 19% de farelo de soja, 19% de espiga de milho desintegrada e 5% de melaço;
D: 57% de feno de jaraguá, 19% de farelo de algodão, 19% de espiga de milho desintegrada e 5% de melaço;
O consumo médio de ração por dia, base na matéria seca, foi: A= 6,7kg; B= 7,2kg; C= 8,8kg e D= 9,2kg. Ganho de peso por dia por animal: A= 0,720kg; B= 0,650kg; C= 0,960kg e D= 0,870kg.
A análise estatística demonstrou que houve diferença significativa ao nível de 5% para o efeito dos volumosos, podendo-se concluir que o feno de jaraguá foi superior ao bagaço de cana no ganho de peso dos animais. O efeito dos farelos protéicos utilizados não alcançou nível de significância, devendo-se atribuir ao acaso as diferenças encontradas entre eles.
A interação volumoso versus farelos não foi estatisticamente significativa, revelando que esses alimentos apresentaram comportamento igual quanto ao ganho de peso.
B. Indústr. anim. (BL ISSN 0067-9615), Nova Odessa, SP, 34(1):25-28, jan/jun 1977
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