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EFEITO DA INCLUSÃO DE BAIXOS NÍVEIS DE TANINOS SOBRE OS ASPECTOS DA FERMENTAÇÃO RUMINAL AVALIADOS EM SISTEMA IN VITRO DUAL FLOW CONTINUOUS CULTURE

Autores
Stephanne Baumgartner Dourado

Resumo

 O experimento teve como objetivo avaliar os efeitos da suplementação de taninos como alternativa natural em comparação do controle negativo e a monensina sobre os parâmetros de fermentação ruminal e metabolismo ruminal proteico de dietas para bovinos de corte em terminação. No experimento foram divididos 5 tratamentos, sendo uma dieta basal mais adição de aditivo em doses crescentes, como descrito a seguir: 1) Dieta basal sem adição de tanino; 2) Dieta basal + 0,07% extrato de tanino; 3) Dieta basal + 0,14% extrato de tanino; 4) Dieta basal + 0,21% extrato de tanino e 5) Dieta basal + 25ppm de monensina. O delineamento experimental foi um quadrado latino replicado 5x5 em um sistema Dual flow continuous culture com cinco períodos de 10 dias cada (7 dias de adaptação e 3 dias de coleta) mantendo o ambiente o mais próximo ao rúmen com controle de temperatura, pH, anaerobiose. Nos últimos três dias foram efetuadas as coletas de efluente parte líquida e sólida, para mensurar pH, concentração de NH3, AGV, digestibilidade verdadeira, parâmetros da fermentação ruminal e metabolismo proteico. Não houve diferença significativa (P > 0,05) entre os tratamentos para a digestibilidade ruminal da MS, MO. No entanto, houve um efeito quadrático para a inclusão de tanino para a digestibilidade ruminal da PB, onde as doses de 0,07 e 0,14% da MS apresentaram os maiores valores de digestibilidade. Não houve diferença significativa para os parâmetros de fermentação ruminal e perfil de AGV. Baseado nos resultados do presente estudo, podemos concluir que a adição de tanino em pequenas quantidades (0,07 e 0,14% da MS) aumentaram a digestibilidade ruminal da PB sem afetar os parâmetros de fermentação ruminal

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