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EFEITO DE POLIFENÓIS E DÉFICIT HÍDRICO NA PRODUÇÃO E QUALIDADE NUTRICIONAL DO CAPIM MOMBAÇA

Autores
Iara Dias de Deus

Resumo

O presente estudo teve como finalidade investigar o uso de bioestimulantes à base de polifenóis e o déficit hídrico na produção e valor nutricional da forragem de capim Mombaça. A pesquisa foi conduzida em uma casa de vegetação no Instituto de Zootecnia de Nova Odessa, SP, utilizando a cultivar Megathyrsus maximus cv. Mombaça. uso de bioestimulantes à base de polifenóis, foi combinado um fatorial 2x6, considerou-se a aplicação ou não do Polifenol Bioestimulante (PB) no tratamento de sementes (TS) na dosagem de 100 ml do produto para 100 kg de sementes [com (TS) e sem aplicação (S)], e aplicação foliar de PB em seis doses: 0, 125, 250, 500 e 750 ml para a formulação 1 (PB01) e uma dose única de 250 ml para a formulação 2 (PB02). Quanto ao déficit hídrico, os tratamentos foram conduzidos em duas condições: 80% da capacidade de campo (CC) e 40% da capacidade de campo (déficit hídrico – DH). Durante o primeiro ciclo de crescimento, todos os vasos foram mantidos em CC, enquanto no segundo ciclo, metade dos vasos foi submetida ao DH, com uma redução de 50% na irrigação. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados com três repetições, totalizando 72 unidades experimentais representadas por vasos. As aplicações do PB na área foliar ocorreram 24 dias após o plantio. O primeiro corte foi realizado 21 dias após o desbaste e o segundo aos 49 dias. Foram avaliadas a biomassa aérea e radicular, composição bromatológica e mineral. O capítulo 2 apresenta os resultados isolados do bioestimulante a base de polifenóis (tratamento de sementes e foliar). O tratamento de sementes com bioestimulante resultou em aumento da área foliar, valor SPAD e massa seca das folhas, além de reduzir os teores de fibra (FDN e FDA) e elevar parcialmente as concentrações de macrominerais na forragem. No capítulo 3, o manejo em déficit hídrico (40% da capacidade de campo) causou significativa redução na biomassa aérea e radicular, área foliar e número de perfilhos, além de alterar a alocação de biomassa. Apesar da redução no crescimento, o déficit hídrico elevou o valor nutritivo das folhas, com aumento nos teores de N e K e maior digestibilidade in vitro da matéria seca. Os resultados evidenciam que o uso de bioestimulantes pode potencializar o crescimento e a qualidade nutricional do capim Mombaça, enquanto o déficit hídrico impacta negativamente o desenvolvimento, apesar da melhoria da qualidade nutricional das folhas neste período.

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